Mais uma temporada se iniciou com a grande expectativa de muita emoção e competividade para todo ano, mas o que se viu foi uma corrida cansativa de se assistir. Falta de ultrapassagens e mudanças apenas por falhas mecanicas marcaram os 100 minutos de duração da etapa do Bahrein. Vettel larga na frente e só perde a posição pelos problemas infrentados no motor Renault de sua Red Bull, e Alonso com sua sorte fora do padrão agradece.
Mudanças radicais nas estruturas dos carros, troca de tipos de pneus e limitações de aerodinâmica foram os principais vislumbramentos que a FIA teve para retornar a empolgação durante as corridas. De todas nenhuma surtiu efeito desejado, muito menos as mudanças na pontuação ou regulamento. São decisões amadoras de "profissionais" que parecem que nem atrás de uma prancheta, com os dados das telemetrias e estatísticas das corridas, se posicionam, pois sabemos que tais dirigentes mesmo em seu tempo de atividade automobilistica não foram brilhantes, e mantém sua baixa qualidade na tentativa de tornar um esporte de emoção numa atração sem brilho e qualidade. Os pilotos, principais artistas do circo, continuam com pouca importância em tais decisões, e o futuro parece não muito animador. Será que num futuro chegaremos a criação de uma categoria gerenciada por eles, no qual eles escolham desde o traçado até as máquinas a participarem do circo ? Ou até eles estão se tornando meros marionetes e talvez nem se importem e tenham apenas a idéia de sucesso , como o maior número de participações em corridas, sem a compensação e a glória da superação dos adversários por seus méritos.
Espero ainda ver duelos de verdadeiras Escuderias como as antigas batalhas entre, Ferrari, Renault e McLaren, com destemidos cavaleiros como Gillies Villeuneve, Ayrton Senna, Rene Arnoux, Nelson Piquet, Alain Prost e nosso único remanescente Michael Schumacher.
Como nossa obrigação é torcer....torçamos muito a partir de agora, mas ainda não defini "TORCER POR O QUE ?"
Nosso esporte predileto está totalmente sem rumo....
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